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Gustavo opina por que não vingou no Corinthians e alfineta ex-treinadores
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Por Meu Timão
Gustavo tem 11 gols apenas na Série B do Brasileirão
Tiago Gadelha/FEC
Gustavo é a sensação do futebol brasileiro em 2018. Emprestado pelo Corinthians, o centroavante soma 27 gols pelo Fortaleza na temporada, marca que lhe rende, até o momento, a alcunha de artilheiro do país. Dois anos depois de uma passagem relâmpago (e apagada) pelo CT Joaquim Grava, ele explica por que não vingou com a camisa do Timão.
“Aqui eu tive as oportunidades que não tive em outros clubes. Tive confiança. Eu sempre soube fazer gols. Só que aqui as pessoas me colocaram para jogar”, disse Gustavo em entrevista à Rádio Jovem Pan.
Se “Gustagol” vem rendendo ao longo do ano, parte do sucesso se deve à confiança depositada nele pelo técnico do Fortaleza, Rogério Ceni. O próprio camisa 9 não esconde: o ídolo são-paulino é o principal responsável pela campanha da equipe na Série B do Campeonato Brasileiro – o time está na liderança, seis pontos à frente do vice Avaí, e praticamente confirmado na primeira divisão em 2019.
“O trabalho dele (Ceni) é muito bom. O importante é que o grupo abraçou o estilo que o professor impôs. Ele está conseguindo trabalhar e colocar em prática o que quer. É decisivo. No dia a dia é bem exigente, durão mesmo, mas depois que acaba o trabalho, é uma pessoa bacana, maravilhosa”, elogiou Gustavo, que vê Ceni superior até mesmo aos técnicos com que conviveu no Corinthians, Cristóvão Borges e Oswaldo de Oliveira:
“Ele está muito acima desses. É um cara que viveu o futebol e estudou. Ele sabe lidar com os jogadores. Não tem comparação”.
Gustavo trabalhou com Oswaldo de Oliveira no Timão, em 2016
Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians
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Contratado no início de 2016, após se destacar pelo Criciúma, Gustavo disputou apenas nove jogos pelo Timão, sem marcar um único gol. Ele seria emprestado a Bahia e Goiás até se firmar no Fortaleza, onde possui contrato até o fim deste ano.
Questionado se, vez ou outra, consegue acompanhar partidas do Corinthians, o centroavante diz que sim. “Sempre que tenho um tempo e vejo que está passando, eu assisto aos jogos. E imagino estar lá dentro, ajudando, mas está nas mãos de Deus”, completou.
